Yamaha XJ6 N: Pegada radical em quatro cilindros.
Aladim Lopes Gonçalves
Lançada pela Yamaha no início de 2010 no Brasil, a linha XJ6 trouxe como herança o motor
quatro cilindros da Fazer 600. A versão naked, usada nesse teste, além
de despida da farta carenagem da XJ6 F e do protuberante propulsor de
“quatro canecos” consiste em uma opção muito interessante para atender
às necessidades dos motociclistas que precisam encarar o caos do
trânsito nas grandes cidades brasileiras.
Com um preço sugerido de R$ 27.850, a
moto média da marca japonesa pode ser considerada como uma resposta, no
mínimo, atrativa para os pilotos que tanto desejam e sonham em ter um
dia uma motocicleta com motor de quatro cilindros na sua garagem.
- Confira o vídeo com a apresentação da linha XJ6 da Yamaha.
Com um visual moderno e ao mesmo tempo
um tanto despojado, por sua característica simples, e ao mesmo tempo
elegante – graças ao seu projeto esguio e alongado – a XJ6 N consegue
chamar a atenção de olhares curiosos por onde quer que passe.
Seu conjunto óptico com farol
trapezoidal é bonito e atual. O painel de instrumentos é pequeno, mas é
bem completo. Além dos mostradores principais, velocímetro (digital) e
conta-giros (analógico), traz várias informações, funções e avisos
luminosos, incluindo a luz indicativa do sistema imobilizador. Só ficou
faltando mesmo um indicador de marcha no display.
Apesar de ser uma 600cc, a XJ6 N segue uma tendência de moto compacta e oferece uma posição de pilotagem bem agradável.
O assento é macio e mesmo sendo um tanto estreito proporciona conforto
para o motociclista. O ângulo de esterço do guidão favorece as manobras e
garante boa desenvoltura para se desvencilhar das confusões no
trânsito. A maneabilidade é tamanha que passa a sensação de uma moto
compacta.
O motor de 600cc com duplo comando (DOHC), 16 válvulas e arrefecimento a água desenvolve potência
de 77,5 cavalos a 10.000 rpm e torque de 6,1 kgf.m a 8.500 rpm. Em
função do seu projeto, esse propulsor trabalha um melhor em altos giros,
oferecendo um rendimento mais tímido nas situações de baixas rotações.
O câmbio de seis velocidades tem um
escalonamento adequado, que apresenta respostas rápidas à passagem de
marchas. Na cidade isso se traduz em agilidade no trânsito. Já na
estrada, com 5ª e 6ª marchas alongadas, o motor despeja energia
trabalhando com um regime de rotação mais baixa, permitindo um
funcionamento silencioso e mais econômico.
Também contribui para o baixo
nível de ruído da XJ6 N o eficiente abafador do escapamento, posicionado
estrategicamente sob o motor. Essa solução do sistema de exaustão ainda
concede um toque de exclusividade e mais estilo à moto da Yamaha.
Se rodando na cidade a XJ6 N esbanja
versatilidade no trânsito, no ambiente rodoviário a naked da marca
japonesa exibe toda a força do motor de 600cc. É claro que não se trata
da mesma pegada de uma legítima esportiva, mas se o comportamento do
motor quatro cilindros não chega a empolgar também não faz feio nas
arrancadas e retomadas de velocidade.
Nas retas é possível chegar aos 100 km/h
em questão de poucos segundos, com a moto extremamente firme. O
comportamento nas curvas e as manobras de mudança de faixa e
ultrapassagens também são bastante confiáveis. A suspensão dianteira
convencional e a traseira do tipo monocross, com sete opções de
regulagens, formam um conjunto bem acertado em termos de conforto,
estabilidade e performance.
Um fato curioso constatado durante esse
teste foi o desgaste da banda de rodagem, até com um pouco de
esfarelamento do composto de borracha na superfície dos pneus, que fazem
parte da linha Roadtec Z6, da Metzeler (marca da Pirelli).
O sistema de freios com disco duplo na
frente e disco simples na traseira parece bem dimensionado para as
características da XJ6 N, permitindo bom nível de controle para o piloto
e uma resposta segura nas frenagens. O sistema ABS (item indisponível)
poderia ser oferecido como mais um recurso para o modelo, quem sabe como
opcional.
Combinando um circuito de cidade e
estrada, a média de consumo na XJ6 N ficou em torno de 18 km por litro
na cidade e 22 km/l na estrada. Levando em conta o trabalho maior do
motor e da transmissão na área urbana os dados até podem ser
considerados satisfatórios. No ambiente rodoviário, considerando o
consumo médio em relação ao tanque de 17,3 litros, é possível alcançar
uma autonomia de até 380 km.
Pegando carona no bom momento comercial
dos modelos na faixa de motorização de 600cc, a tradição e boa presença
da Yamaha no mercado nacional, além do forte apelo do motor quatro
cilindros, a XJ6 N tem atrativos interessantes para o motociclista que
deseja ingressar com estilo e aproveitando uma boa relação
custo-benefício no segmento Premium.
O jornalista usou no teste capacete MT Joker (www.capacetesmt.com.br) e jaqueta e luvas Joe Rocket, que podem ser encontrados nas lojas Nacar Motorcycles e no site www.nacar.com.br
SEGUROÀ vista R$ 4.318,09
Franquia R$ 2.326,97
Cobertura de roubo e furto R$ 2.800
Perfil médio: Homem, 25 a 35 anos, casado, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, morador de São Paulo e com residência em região razoável (zona sul ou zona oeste, por exemplo).
Cycle Assessoria e Corretora de Seguros
Tel.: (11) 3159-0733 Site: www.cycleseguros.com.br
Franquia R$ 2.326,97
Cobertura de roubo e furto R$ 2.800
Perfil médio: Homem, 25 a 35 anos, casado, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, morador de São Paulo e com residência em região razoável (zona sul ou zona oeste, por exemplo).
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Tel.: (11) 3159-0733 Site: www.cycleseguros.com.br
FICHA TÉCNICA
MOTOR: Quatro cilindros em linha, 600 cm³, DOHC, 16 válvulas, quatro tempos, arrefecimento líquido
POTÊNCIA MÁXIMA: 77,5 cv a 10.000 rpm
TORQUE MÁXIMO: 6,1 kgf.m a 8.500 rpm
ALIMENTAÇÃO: Injeção eletrônica de combustível
CÂMBIO: 6 marchas
TRANSMISSÃO FINAL: Corrente
SUSPENSÃO DIANTEIRA: Garfo telescópico convencional, com 130 mm de curso
SUSPENSÃO TRASEIRA: Balança monoamortecida com 130 mm de curso
FREIO DIANTEIRO: Disco duplo de 298 mm de diâmetro
FREIO TRASEIRO: Disco de 245 mm de diâmetro
PNEU DIANTEIRO: 120/70 ZR17M/C (58W)
PNEU TRASEIRO: 160/60 ZR17M/C (69W)
CHASSI: Tubular em aço do tipo diamante
ALTURA DO ASSENTO: 785 mm
ALTURA MÍNIMA DO SOLO: 140 mm
DIMENSÕES (C X L X A): 2.120 mm x 770 mm x 1.185 mm
ENTRE-EIXOS: 1.440 mm
PESO: 186 kg (peso seco) e 196 kg (em ordem de marcha)
CAPACIDADE DO TANQUE: 17,3 litros (3,4 l de reserva)
CORES: preta, branca e vermelha
PREÇO SUGERIDO: R$ 27.850 (sem frete e seguro)
MOTOR: Quatro cilindros em linha, 600 cm³, DOHC, 16 válvulas, quatro tempos, arrefecimento líquido
POTÊNCIA MÁXIMA: 77,5 cv a 10.000 rpm
TORQUE MÁXIMO: 6,1 kgf.m a 8.500 rpm
ALIMENTAÇÃO: Injeção eletrônica de combustível
CÂMBIO: 6 marchas
TRANSMISSÃO FINAL: Corrente
SUSPENSÃO DIANTEIRA: Garfo telescópico convencional, com 130 mm de curso
SUSPENSÃO TRASEIRA: Balança monoamortecida com 130 mm de curso
FREIO DIANTEIRO: Disco duplo de 298 mm de diâmetro
FREIO TRASEIRO: Disco de 245 mm de diâmetro
PNEU DIANTEIRO: 120/70 ZR17M/C (58W)
PNEU TRASEIRO: 160/60 ZR17M/C (69W)
CHASSI: Tubular em aço do tipo diamante
ALTURA DO ASSENTO: 785 mm
ALTURA MÍNIMA DO SOLO: 140 mm
DIMENSÕES (C X L X A): 2.120 mm x 770 mm x 1.185 mm
ENTRE-EIXOS: 1.440 mm
PESO: 186 kg (peso seco) e 196 kg (em ordem de marcha)
CAPACIDADE DO TANQUE: 17,3 litros (3,4 l de reserva)
CORES: preta, branca e vermelha
PREÇO SUGERIDO: R$ 27.850 (sem frete e seguro)
Fotos: Paulo Souza
Fonte:http://www.moto.com.br
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