Comparativo Yamaha XTZ 250 Ténéré e Honda XRE 300
Pré-leitura - Cada moto possui características específicas e cada pessoa que a utiliza tem diferentes experiências. Por isso cada conjunto piloto-motocicleta resulta em uma experiência única. As pessoas tem preferências e gostos diferentes e por isso o Motonline acredita que a escolha da moto é uma escolha pessoal e que não existe uma moto que seja boa igualmente para todos. Por isso nossos comparativos não trazem uma moto “vencedora”. Motonline traz informações sobre diferentes critérios – visual, performance, dirigibilidade, consumo e “custo x benefício”. O objetivo destas informações é ajudar você a fazer sua escolha e abrir a discussão. O Motonline sempre incentiva a discussão, mas uma discussão construtiva. Sua opinião pode ser diferente da dos demais motociclistas e é isso que enriquece a discussão. Expresse sua opinião, respeite a opinião de todos e Boa leitura!A XRE300 veio para substituir a extinta Falcon, agora ressuscitada com injeção eletrônica de combustível. A Yamaha converteu a XTZ 250 Lander numa moto aventureira com as modificações que definiram a Yamaha XTZ 250 Ténéré. Ou seja, as fábricas estão percebendo que as motos on-off road, definidas como trail bikes têm a preferência dos consumidores como motos aventureiras, cujas diferenças das trail tradicionais está no maior conforto, na maior autonomia e nas condições mais favoráveis para uso em ruas e estradas comuns.
Duas aventureiras, uma 250 e outra 300 são as mais escolhidas na categoria
O Visual de moto de aventura é o que tem tido mais destaque no mercado ultimamente. O grande sucesso mundial de vendas é a BMW R 1200 GS. No Brasil, esse tipo de moto recebeu no seu desenho, muitos detalhes de inspiração aventureira, cada uma de sua maneira, conforme a marca.
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O para brisa da Yamaha soma em conforto e no visual |
A Honda XRE300 chegou ao Brasil inovando o desenho da marca. Hoje já compartilha esse visual próximo da NC700 e outros modelos também no estilo aventura. O bico negro sobressai da frente alta junto com o farol trapezoidal, reforçado com o desenho musculoso da parte superior do tanque de gasolina. Essa mistura resulta num visual agressivo e que inspira aventura. As duas motos contam com os seus pára-lamas dianteiros baixos porque assim protegem melhor o piloto nos percursos molhados, mas os comentários de quem tem e usa a moto no dia-a-dia são que a Honda não protege tão bem o motociclista. Tecnicamente uma moto trail deveria ter pára-lama alto para não ter a roda imobilizada pelo barro, mas nas aventureiras o normal é o pára-lama baixo mesmo.
A performance de uma 250 cm³ é diferente da outra de 300 cilindradas, fazendo com que de certa forma a comparação
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O Motor da XRE parte do motor da Tornado com aumento do diâmetro de 73 para 79 mm |
A Yamaha, por ter um motor menor, tem que “suar mais a camisa” para andar junto com a XRE. Seu diâmetro e curso é mais quadrado (74.0 x 58,0 mm – contra 79,0 x 59,5 mm da Honda), levando o máximo de potência a rotações um pouco mais elevadas. Os tempos de distribuição do comando de válvulas também faz diferença. Apesar da natureza do sistema DOHC (comando duplo) da Honda ser mais propício a altas rotações, o fato é que o sistema OHC (comando simples) da Yamaha, resulta no pico de potência da Yamaha ( 21 cv) que se dá em 8000 rpm, 500 rpm a mais que na Honda. Contudo, mais do que isso, percebe-se que em rotações mais baixas a potência e torque são sensivelmente menores do que na Honda.
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Motor da Yamaha também não conta comproteção por baixo - Mais econômico do que o da XRE |
Quem reclama de câmbio duro nas Yamaha vai achar esse assim também, até que esteja bem amaciado, com várias trocas de óleo. O da Honda é macio e mais sensível nas trocas. O da Yamaha é um pouco mais duro e às vezes barulhento mas nada que prejudique de fato. Nas duas motos o que mais se comenta nas avaliações da comunidade do Motonline é na falta de uma sexta marcha. Muita gente acha que com isso a velocidade máxima aumentaria, mas esse fato somente ocorre em situações muito especiais. A resistência do vento normalmente já dá conta de toda potência do motor e se colocassem uma marcha mais longa ou um pinhão maior, na verdade a velocidade cairia.
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Sistema C-ABS da XRE 300 - Um dos melhores que o Motonline já testou |
Em dirigibilidade, as duas motos parecem bem leves por causa da direção que fica livre de suportar o peso de faróis e instrumentos. A Yamaha, tendo tanque maior desloca grande parte do peso para dianteira e a largura menor do pneu (80/90-21) fica às vezes sujeita a saídas de frente. O piloto deve ter maior atenção. Ela tem praticamente a mesma altura de banco da XRE, mas tem vão livre mais alto. Por ser curta passa mais facilmente pelo trânsito.
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Moto de dirigibilidade rápida manobra com facilidade |
Nas curvas as duas motos se mostram bem equilibradas e competentes para promover uma pilotagem segura e previsível. Porém, é preciso prestar mais atenção na frente da Yamaha. Em terrenos acidentados a suspensão das duas motos se assemelham, bem competentes para oferecer conforto e estabilidade nas piores vias públicas.
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Na geometria a XRE 300 promove uma tocada um pouco mais relaxada, por causa do trail e entre eixos maior |
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Volume de emplacamentos |
Estes preços podem variar em cada região, mas você tem que considerar ainda manutenção, preço e disponibilidade de peças principais para reposição, mão de obra e seguro. E se ainda permanecer em dúvida, peça para fazer um test-drive ou confira a opinião de quem tem as motos no Guia de Motos da Comunidade Motonline.

Fonte:http://www.motonline.com.br
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