Longa Duração: Teste com Dafra Smart 125 chega ao fim

Longa Duração: Teste com Dafra Smart 125 chega ao fim
Paulo Souza
- Suporte para baú
- Preço
- Ótimo custo/benefício
- Fácil pilotagem
Pontos negativos
- Espaço pequeno do porta objetos abaixo do banco (não cabe um capacete)
- Pedaleira do garupa (posição desconfortável)
Diário
Km inicial: 2482
Km rodados: 1333
Km total da moto: 3815
Consumo médio: 30 Km/l
O jornalista utilizou nos testes Capacete Norisk, jaqueta Race Tech e Calça HLX.
Ficha Técnica
Tipo: 4 tempos, monocilíndrica, refrigeração a ar
Diâmetro x Curso: 52,4 x 57,8 mm
Cilindrada: 124,6 cm³
Potência máxima: 10 CV a 8.000 rpm
Torque máximo: 9,6 N.m a 7.000 rpm
Sistema de injeção eletrônica: Mikuni
Combustível: gasolina
Sistema de partida: elétrica e a pedal
Filtro de ar: papel e poliuretano
Sistema de lubrificação: forçada por bomba trocoidal e banho de óleo
Chassi Tipo: Monobloco
Suspensão dianteira telescópica
Suspensão traseira braço oscilante, mono-amortecida
Rodas: liga leve Aro 10”
Freio dianteiro Tipo: disco
Freio traseiro Tipo: expansão interna
Altura: 1.104 mm
Largura: 674 mm
Comprimento: 1.986 mm
Distância entre eixos: 1.240 mm
Altura mínima do solo: 110 mm
Altura do banco: 740 mm
Peso em ordem de marcha: 115 kg
Fotos: Leandro Lodo
A Smart 125 é a primeira moto que a
Dafra trouxe para o Brasil em parceria com a chinesa Haojue, a mesma
fabricante dos scooters Burgman. A fim de avaliar melhor o modelo para
verificar sua durabilidade e confiabilidade, optamos em testar este
scooter por um tempo um maior do que testamos habitualmente – uma
semana.
O teste de longa duração com a
Dafra Smart 125 chegou ao fim. Em aproximadamente três meses rodando com
o modelo, pudemos testar sua proposta e o seu comportamento dentro da cidade.
O resultado foi muito bom, a motocicleta rodou cerca de 1300
quilômetros em nossas mãos e o resultado de nossa avaliação você confere
agora.
Durante estes três meses com a moto ao
final do teste podemos definir a Smart 125 com dois adjetivos, guerreira
e valente! Pois, de acordo com sua proposta urbana, essa scooter nos
surpreendeu e em nenhum momento apresentou problemas mecânicos ou
elétricos, mostranto-se um modelo confiável para locomoção em pequenas
distancias dentro da cidade.
Percorremos todo o teste com o Smart 125
apenas no perímetro urbano, habitat natural dessa pequena guerreira.
Para fugir do caótico trânsito de São Paulo e medir a diferença de preço
para as pessoas que utilizam transporte público, o modelo passou por um
trajeto diário de aproximadamente 30 quilômetros e facilitou muito a
vida de nossa colaboradora, que teve sua motocicleta roubada em meados
de julho e, desde então, utilizava transporte público.
Desempenho
Com um motor monocilíndrico refrigerado a
ar, e cambio CVT (automático), a Smart 125 é capaz de gerar 10 cv de
potência a 8.000 rpm, uma boa média para o seu pequeno porte. No teste
conseguimos atingir a velocidade máxima de 100 km/h. Não é uma moto
veloz, até mesmo por ser um scooter de baixa cilindrada com uma proposta
para locomoção urbana, e analisando desta forma, é uma moto ideal para
cidade.
O seu conjunto de freios é bom, realiza
uma frenagem eficiente com um pequeno disco na dianteira e freio com
expansão internana na traseira. Composta por garfos telescópicos na
dianteira e braço oscilante mono-amortecida na traseira, as suspensões
também agradam e são eficientes para manter a moto estável. Porém, como
as rodas são muito pequenas, 10 polegas, o piloto sofre um pouco com a
“buraqueira” da cidade e podem até travar em buracos maiores.
O painel de instrumentos é simples e
completo, mas permite uma fácil visualização do velocímetro analógico e
de outras informações como o nível de combustível, relógio e hodômetro,
que estão dispostos em uma pequena tela de LCD.
Agilidade
A Smart 125 é uma moto muito fácil e
prática para pilotar. Qualquer pessoa que não tenha muita experiência
pode facilmente guiá-la, principalmente pessoas de baixa estatura, pois o
modelo é pequeno e compacto. O câmbio automático garante praticidade e a
comodidade de não precisar trocar de marcha, ideal para o perímetro
urbano.
No entanto, pessoas com estatura elevada
podem sofrer um pouco ao guiar o modelo, pois devido ao seu tamanho ser
reduzido, as pernas podem encostar no escudo frontal, como se estivesse
em um carrinho de um parque de diversões. Além disso, um piloto muito
alto pode ter mais dificuldade para esterçar totalmente o guidão.
Custo/benefício
A Dafra Smart 125 chegou na redação com
2.482 quilômetros rodados e ao chegarmos a marca dos 3 mil quilômetros,
paramos para deixá-la na revisão, onde foram feitos os serviços de troca
de óleo, filtro e a verificação completa da moto. O preço da mão de
obra para a revisão de 3 mil Km é de R$ 130 reais, o filtro custa R$ 25 e
o óleo mais R$ 21,50, totalizando R$ 176,50.
A média de consumo da Smart 125
ficou na casa dos 30 km/l, se calcularmos uma distância percorrida de 30
km ao dia entre ida e volta do trabalho, o valor
gasto seria de 1 litro de combustível por dia, ou aproximadamente R$
2,70. Fazendo uma conta rápida, com 22 dias úteis do mês uma moto
gastaria R$ 59,40. Pelo transporte público que sai a R$ 3 a passagem de
ida e mais R$ 3 a volta, nos mesmos 22 dias seriam gastos R$ 132, ou
seja, mais que o dobro.
Se calcularmos esta mesma conta
pelo período de um ano, podemos chegar a uma economia de 872 reais menos
as revisões. Mesmo assim, ainda sobra uma boa quantia e além de
economizar dinheiro, ainda há uma grande economia em tempo, que muitas vezes vale bem mais que dinheiro.
Conclusão
A Smart 125 demonstrou ser uma boa
companheira para quem deseja se locomover com rapidez dentro da cidade.
Além de ser ágil é também bastante econômica, a scooter de entrada da
Dafra ainda pode ser uma boa opção para quem deseja iniciar a vida sobre
duas rodas, principalmente devido ao seu preço público sugerido de R$
5.690.
Pontos positivos
- Luz interna do porta objetos abaixo do bancoPontos positivos
- Suporte para baú
- Preço
- Ótimo custo/benefício
- Fácil pilotagem
Pontos negativos
- Espaço pequeno do porta objetos abaixo do banco (não cabe um capacete)
- Pedaleira do garupa (posição desconfortável)
Diário
Km inicial: 2482
Km rodados: 1333
Km total da moto: 3815
Consumo médio: 30 Km/l
O jornalista utilizou nos testes Capacete Norisk, jaqueta Race Tech e Calça HLX.
Ficha Técnica
Tipo: 4 tempos, monocilíndrica, refrigeração a ar
Diâmetro x Curso: 52,4 x 57,8 mm
Cilindrada: 124,6 cm³
Potência máxima: 10 CV a 8.000 rpm
Torque máximo: 9,6 N.m a 7.000 rpm
Sistema de injeção eletrônica: Mikuni
Combustível: gasolina
Sistema de partida: elétrica e a pedal
Filtro de ar: papel e poliuretano
Sistema de lubrificação: forçada por bomba trocoidal e banho de óleo
Chassi Tipo: Monobloco
Suspensão dianteira telescópica
Suspensão traseira braço oscilante, mono-amortecida
Rodas: liga leve Aro 10”
Freio dianteiro Tipo: disco
Freio traseiro Tipo: expansão interna
Altura: 1.104 mm
Largura: 674 mm
Comprimento: 1.986 mm
Distância entre eixos: 1.240 mm
Altura mínima do solo: 110 mm
Altura do banco: 740 mm
Peso em ordem de marcha: 115 kg
Fotos: Leandro Lodo
Fonte:http://www.moto.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário